|   Jornal da Ordem Edição 4.559 - Editado em Porto Alegre em 01.07.2025 pela Comunicação Social da OAB/RS
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NOTÍCIA

01.07.25  |  Dano Moral   

Tribunal mantém condenação de homem por comercialização não autorizada de material didático

A 8ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) manteve sentença que condenou um homem por comercializar, de forma não autorizada, materiais didáticos de instituição de ensino à distância. Segundo o colegiado, ficou comprovado que o réu oferecia acesso à plataforma de cursos da autora mediante pagamento, prática considerada ilícita e violadora dos direitos autorais.

Uma instituição de ensino à distância procurou a Justiça após identificar a comercialização não autorizada de seus materiais didáticos. De acordo com o processo, em abril de 2022, representantes da empresa entraram em contato com um indivíduo que anunciava a venda de acessos à plataforma de cursos preparatórios da autora. Conforme prova anexada ao processo, o investigado oferecia a assinatura ilimitada da instituição pelo valor de R$ 60, repassando aos compradores dados de login e senha para acesso aos materiais da autora.

O réu foi condenado ao pagamento de R$ 3 mil em exemplares do curso indevidamente comercializado, caso não fosse possível aferir o valor comercializado. O homem apresentou recurso e pediu a cassação da sentença por ausência de fundamentação. Solicitou ainda que os pedidos da parte autora fossem julgados improcedentes. De acordo com a Turma, a sentença está devidamente fundamentada e não afronta a Constituição Federal. Conforme a decisão, os direitos patrimoniais garantem ao autor o direito exclusivo de usufruir e dispor da obra. Além disso, sua reprodução ou distribuição depende de autorização expressa do autor.

Por fim, o colegiado acrescenta que as provas comprovam a existência de diálogo em que o réu informa que o acesso à plataforma da autora seria disponibilizado após pagamento via Pix. Portanto, “a oferta de acesso à plataforma, mediante pagamento de contrapartida, constitui ato ilícito violador dos direitos autorais e dos termos de uso ajustados, o que permite a condenação do réu/apelante à reparação de danos materiais, nos termos da Lei de Direitos Autorais, arts.  102 e 103, parágrafo único”, concluiu o magistrado.

Fonte: TJDFT

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