Os três presidentes de Seccionais – Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina – da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que estiveram na última sexta-feira (13) em Porto Alegre, prestigiando o Movimento Contra a Impunidade e a Corrupção, organizado pela OAB gaúcha, foram unânimes em apoiar o acontecimento e declararam que pretendem promover manifestação semelhante em seus Estados.
A Seccional RS encabeçou o movimento chamando a atenção de advogados, estudantes, lideranças e sociedade em geral para a crise ética que o país vem sofrendo, manifestando seu repúdio à impunidade e à corrupção.
A manifestação de caráter pluralista contou, também, com o apoio de diversas entidades e organizações, dentre as quais a Ajuris, a Associação do Ministério Público, Associação dos Procuradores Municipais, dos Defensores Públicos, Associação Nacional dos Procuradores Federais, Sindijus, Sociedade de Engenharia, Conselho Regional de Administração, Conselho Regional de Farmácia, ARI, CUT, Associação dos Delegados de Polícia, Simers, Farsul, Federasul, Fecomércio, Fiergs, Fórum Estadual de Defesa do Consumidor, Clube de Mães, Associação Brasileira dos Municipários da Habitação, aeroviários e universidades.
Além de todas as entidades, o manifesto contou com a participação da população, que carregando faixas e cartazes, se dirigiu em caminhada até a Esquina Democrática, local onde ocorreu a manifestação. O Piquete da OAB também se fez presente com diversos cavaleiros que, depois seguiram ao Palácio Piratini, Assembléia Legislativa, Tribunal de Justiça do Estado e Foro Central.
Em seu pronunciamento, o presidente da OAB-RS Claudio Lamachia agradeceu a presença das 105 Subseções de todo Estado, representadas pelos seus presidentes, diretores e advogados, e às entidades da sociedade civil que, junto com a Ordem, deram o passo inicial a esta grande manifestação.
O que disseram os presidentes das Seccionais
Alberto de Paula Machado (OAB-PR) (foto 1) -
"Estamos a partir do RS iniciando uma grande marcha civil, pois chega de enganação e de conselho de ética sendo presidido por pessoas que não têm ética”. Paulo Roberto de Borba (OAB-SC) (foto 2)-
"A partir do momento que se tira um centavo do bolso do brasileiro para se colocar em bolso que não deve estar - impedindo que o povo tenha uma vida digna - isto é injustiça. Esse movimento não irá acabar, pois Santa Catarina vai continuar com ele".
Wadih Damous (OAB-RJ) (foto 3) -
“O Rio de Janeiro não poderia estar ausente nesta extraordinária manifestação de civismo e de exemplo que estamos dando aos poderes constituintes brasileiros”.
Veja fotos do Movimento Contra a Impunidade e a Corrupção,
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