Foi apresentado, na última semana, o PL 5592/2009, que regulamenta a profissão de jornalista. Pelo texto, o diploma volta a ser obrigatório para a obtenção do registro profissional, mas não restringe o trabalho em empresas jornalísticas. De acordo com a proposta, haveria uma adaptação da decisão do STF, que acabou com a obrigatoriedade do diploma para que a profissão fosse exercida.
O autor do projeto, o deputado federal Miro Teixeira (PDTRJ), explica que “para trabalhar numa redação, não precisa de diploma. Mas para ser jornalista e ter o registro profissional, precisa”.
O projeto abre exceção para os colaboradores, que exercem a função habitualmente, mas sem relação de emprego, e provisionados, que possuem o conhecimento prático reconhecido. Por outro lado, existe um artigo que torna obrigatória a exigência do diploma para funcionários do setor público.
Além do diploma, o projeto trata de outras questões, como a definição das funções exercidas pelo jornalista, o papel dos Sindicatos de Jornalistas e a garantia do piso salarial. Após a apresentação, Teixeira espera receber contribuições para o projeto. Na justificativa, afirmou que o texto “representa o pensamento do autor”. O deputado não procurou as entidades de classe ou representantes da sociedade civil para a elaborar o texto.
...........................
Fonte: Coletiva.Net
Rodney Silva
Jornalista - MTB 14.759