Aos 21 anos, a universitária Marcella V.C.  tinha uma rotina muito ocupada. Fazia estágio das 7h às 11h, trabalhava durante toda tarde na secretaria de uma faculdade e cursava Educação Física à noite.  Aos sábados, fazia estágio curricular na universidade, das 8h às 17h, com direito à uma hora de almoço.
 
Com tantas atividades, Marcella passou a ficar ansiosa, não conseguia assimilar bem os conteúdos das aulas e começou a sofrer de branco na hora das provas. Após passar por uma análise psicológica, soube que estava com estresse médio.

A estudante participou de uma pesquisa sobre o estresse dos universitários apresentada como dissertação de mestrado na PUC-SP. Além dela, foram avaliados outros 84 alunos, entre 17 e 41 anos. Todos sofriam de estresse em fases diferenciadas.
 
Segundo os dados do estudo, 48% dos alunos sofriam de estresse perigo, que afeta a memória e provoca dificuldade de concentração. Outros 28% tinham estresse médio, cujo sintoma é um cansaço excessivo, mas não chega a comprometer o desempenho acadêmico e 23% apresentavam estresse perigo-agudo, o que chega a reduzir a imunidade do corpo.

Apenas 1% tinha estresse exaustão, a mais grave das fases do estresse, na qual a pessoa pode adoecer e se afastar de suas atividades.

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Fonte - Globo.com

Rodney Silva
Jornalista - MTB 14.759