Diante da superlotação das emergências dos hospitais da Capital, a OAB/RS, por meio da Comissão de Direitos Humanos (CDH), promove audiência pública, nesta quinta-feira (02), às 18h, no auditório Guilherme Schultz Filho, na sede da entidade (Rua Washington Luiz, 1110 – 2º andar). O objetivo do encontro é debater a situação, buscando alternativas para solucionar as dificuldades e minimizar os impactos na população.
Estarão presentes ao evento representantes do Ministério da Saúde, da Secretaria Estadual de Saúde, do Conselho Federal de Saúde, do Conselho Estadual de Saúde, do MP/RS, do MPU, do Conselho Regional de Medicina do RS (Cremers), do Sindicato Médico do RS (Simers), dos Conselhos Regionais de Enfermagem, Nutrição, Odontologia, Farmácia, Fisioterapia, Biomedicina, Terapia Ocupacional, Psicologia, Fonoaudiologia, Educação Física e Serviço Social, entre outras entidades da área da saúde.
Conforme o coordenador-geral da CDH, conselheiro seccional Ricardo Breier, as 105 subseções da OAB no Estado estão realizando um levantamento do quadro em seu município. “Relatórios sobre os problemas da saúde pública no Interior serão apresentados na audiência pública, que contará com as presenças dos agentes envolvidos. É importante a participação de todos, a fim de que tenhamos subsídios para melhorar as condições de atendimento médico à população e de trabalhos dos profissionais da área”, destacou.
No último dia 25, a Comissão de Direitos Humanos da OAB/RS e o Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos do MP/RS vistoriaram as emergências do Hospital de Clínicas (HC) e do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), em Porto Alegre. Em ambos os hospitais fiscalizados, o quadro encontrado foi caótico e assustador. Em média, cada emergência possui pelo menos o dobro de pacientes do que a sua capacidade.
Ao justificar que a função da CDH é acolher os reclames da sociedade civil, Breier lembrou que a entidade está promovendo mensalmente seminários para identificar as principais problemáticas de diversas áreas. Desde o início do ano, foram realizadas audiências sobre o racismo institucional, o idoso, os deficientes físicos, entre outros assuntos.
Mais informações sobre o evento pelo telefone (51) 3284-6426 e pelo e-mail
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