Um caminhoneiro terá de responder à Justiça por atropelar duas galinhas. Uma promotora de Justiça, que atua na área ambiental, conduzia seu veículo para São Valentim pela RST-480, rodovia que liga o município a Erechim, quando assistiu pelo retrovisor ao atropelamento das galinhas. Certa de que o fato poderia ter sido evitado, a promotora acionou a Brigada Militar.
Ao chegar ao município o caminhoneiro foi detido pelos policiais, e alegou que o veículo frigorífico, que transportava 12 mil quilos de carne suína, estava carregado e que não poderia parar de repente, correndo risco de tombar, podendo morrer ou matar alguém.
O Termo Circunstanciado contém 16 páginas narrando o fato com fotografias tiradas pela BM e está no Fórum de São Valentim. O documento foi enviado para o MP. A audiência foi marcada para 3 de novembro, e a promotora pretende oferecer o benefício da transação penal ao motorista, pois ele não tem antecedentes criminais. Com o pagamento de um salário mínimo, a ser doado a uma instituição de proteção ao ambiente, o condutor pode se livrar do processo.
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Fonte: Zero Hora
Rodney Silva
Jornalista - MTB 14.759