|   Jornal da Ordem Edição 4.326 - Editado em Porto Alegre em 25.06.2024 pela Comunicação Social da OAB/RS
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NOTÍCIA

21.01.13  |  Diversos   

Entrevista com Jorge Luiz Dias Fara – novo coordenador das subseções da OAB/RS

Com foco voltado para a gestão e resultados, dirigente assume o compromisso de estar 24h por dia à disposição do Interior do Estado.

Empossado pelo presidente da OAB/RS, Marcelo Bertoluci, na quinta-feira (17), o conselheiro seccional Jorge Luiz Dias Fara é o novo coordenador das subseções da entidade. Com um longo currículo de serviços prestados à advocacia, Fara é conhecido entre seus pares pelo perfil focado na gestão e resultados.

Advogado desde 1983, sua história de Ordem iniciou em 1986, quando assumiu a presidência da Comissão de Defesa e Assistência das Prerrogativas da OAB Bagé. Mais tarde, em 95, foi eleito vice-presidente da subseção, a qual presidiu nas duas gestões seguintes.

Na seccional, assumiu em 2007 a vice-presidência do Tribunal de Ética e Disciplina e, em 2009, além de seu trabalho junto ao órgão, foi conselheiro seccional e assessor jurídico da presidência. Além de seu trabalho junto à Ordem, Fara foi presidente do Conselho Deliberativo do OABPrev-RS, e, em 2011, assumiu o cargo de presidente da entidade.

Confira a entrevista concedida por Jorge Fara ao Jornal da Ordem:

JO – Como será a sua atuação frente à Coordenadoria das Subseções? Quais serão os seus principais desafios?

É uma grande satisfação que este desafio me traz. Ter sido presidente de subseção e depois ser lembrado para assumir a responsabilidade de coordenar as subseções da Ordem me trouxe muita alegria. Pretendo dar continuidade a este magnífico trabalho que foi desenvolvido até agora pelo colega Pellizzer (Luiz Eduardo Amaro Pellizzer, ex-coordenador das subseções e atual vice-presidente da OAB/RS). Vou procurar dar continuidade e manter uma relação franca e transparente com as subseções. Passados esses seis anos da gestão Lamachia, que recuperou a autoestima da advocacia gaúcha, precisamos aperfeiçoar as ferramentas que já existem, para que com os poucos recursos que temos possamos aplicá-los da melhor maneira possível.

JO – De que maneira o senhor pretende implementar esse método de trabalho?

Pretendo conversar com todas as subseções para sentir, objetivamente, quais as necessidades, as principais dificuldades e estabelecer uma parceria cada vez maior. Eu não enxergo 106 OABs, eu vejo apenas uma. Todas têm o mesmo objetivo, que é atender bem o advogado, mas têm também as mesmas dificuldades, respeitadas as características de cada região. Todos precisam atender o advogado com excelência, afinal de contas eles são as figuras principais da nossa entidade. E assim deve ser o nosso tratamento com as subseções. Precisamos, de maneira transparente e leal com os presidentes de subseções, buscar atender as suas necessidades. Vamos estabelecer prioridades, mas procurar atender a todos. Quando fui presidente da OAB Bagé, esse foi o tratamento que recebi do então presidente da OAB/RS, Renato Figueira, e é assim que entendo que devemos trabalhar. Precisamos criar um sistema de gestão e auxiliar que os dirigentes implementem ferramentas de gestão efetivas para alcançar os melhores resultados.

JO – O que os dirigentes de subseções, que necessitam de apoio financeiro da Ordem, podem esperar da sua atuação junto a Coordenadoria?

Os recursos que temos são poucos, portanto temos que otimizá-los. Não temos dinheiro para gastar, temos valores para investir. E precisamos investi-los da melhor forma, obrigatoriamente, para o benefício dos advogados. A advocacia vive hoje um momento muito especial, que nos demanda cuidados. Hoje, por exemplo, temos o processo eletrônico, que é uma ferramenta de trabalho que avança, cada vez mais. Isso causa um impacto forte não apenas no trabalho do advogado, mas também na gestão das subseções, especialmente as de pequeno e médio porte, que tem na prestação de serviços uma importante fonte de renda que tende a acabar. Devemos nos preocupar também com o impacto deste avanço da tecnologia no nosso dia a dia, munindo as subseções de equipamentos capazes de atender plenamente as necessidades dos profissionais que recorrem aos serviços. A advocacia é formada por profissionais que, na média, enfrentam dificuldades para manter seu escritório devidamente equipado às exigências do mercado de trabalho. Não se trata de dar o peixe, mas de dar meios para que consigam pescar. Mas num primeiro momento, nós temos que estender a mão a esses colegas, e não deixarmos que fiquem excluídos do mercado de trabalho. A gestão tem que ser inclusiva.

JO – Como será a sua rotina de trabalho?

Nas duas gestões de Claudio Lamachia, iniciou-se um novo modelo de trabalho, e que sei que continuará com o presidente Marcelo Bertoluci. Essa maneira de gerir trouxe a instrumentalização da Ordem gaúcha, de uma forma que a seccional e as subseções tenham meios e métodos de trabalho. Temos que deixar a OAB/RS aparelhada, para que quem quer que sejam os seus dirigentes, ela funcione normalmente. Para aperfeiçoar essa maneira de trabalho, vou estar com as subseções, sabendo quais são as suas necessidades, de uma forma que as aproxime ainda mais da seccional. Pretendo visitar todas as subseções, no menor tempo possível, não vou deixar nenhuma sem ser visitada. O novo desafio exige que eu esteja à disposição das subseções, 24 horas por dia. Pretendo estar em todos os lugares que demandarem a minha presença, pois a coordenadoria é das subseções. Nos últimos seis anos, não temos reclamações de subseções referentes ao atendimento que receberam na seccional. Para darmos continuidade a esse trabalho, precisamos aperfeiçoar o modelo atual. Eu penso que o grande desafio é ser o coordenador com a qualidade que as subseções exigem. Para isso, precisamos tratá-las de forma igualitária. Temos subseções de pequeno e grande porte, mas todas têm a mesma importância. Qual a subseção mais importante? Todas! Precisamos prezar pela transparência e lealdade. A gestão anterior da Coordenadoria das Subseções, feita pelo colega Pellizzer, foi excelente. Agora, cabe a mim, dar uma continuidade, imprimindo a minha personalidade, e a forma como eu enxergo as ações. Para que consiga imprimir o meu trabalho, vou contar com os diretores da OAB/RS e também, com os colaboradores, que são imprescindíveis para que tudo funcione de uma forma harmônica.

JO – O senhor tem uma extensa lista de trabalhos prestados a Ordem. Como o senhor se sente trabalhando pela classe?

Realizado em todas as ações que fiz pela Ordem gaúcha, por absoluta abnegação. A grande recompensa que recebo por todos os anos de trabalho, é o reconhecimento dos advogados, e a honrosa tarefa de representá-los. Essa é a minha grande recompensa, fazer o que gosto, da melhor forma possível, desapegado a qualquer valor que não seja o atendimento ao advogado, e compreender as suas necessidades e angústias. Espero com a Coordenadoria das Subseções, dar o pouco que tenho, e o muito que os presidentes de subseções têm a dar, para mim e para a Ordem gaúcha como um todo.

 

Rodney Silva
Jornalista - MTB 14.759

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