|   Jornal da Ordem Edição 4.303 - Editado em Porto Alegre em 22.05.2024 pela Comunicação Social da OAB/RS
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NOTÍCIA

04.03.16  |  Diversos   

Em entrevista à Rádio Guaíba, Breier afirma que segurança precisa de investimentos e contratações

Na manhã desta quinta-feira (03), o presidente da OAB/RS frisou que a ideia é cobrar ações do governo para reduzir os índices de violência.

Em entrevista à Rádio Guaíba, na manhã desta quinta-feira (03), o presidente da OAB/RS, Ricardo Breier, disse que há vários segmentos da sociedade civil com total ausência de políticas públicas de segurança, sucateadas e sem estrutura para trabalhar. “Há impressão que o governo Sartori agravou a situação, deixando clara para a sociedade a falta de importância que esse tema tem”, frisou.

Ouça a entrevista de Breier

Ao jornalista Gabriel Jacobsen, no Programa Agora, o dirigente destacou que o Estado tem que dar as condições mínimas para o exercício da cidadania e o governo deve se posicionar sobre a realização de uma política de segurança, pois a atual situação gera um senso de impunidade, o que aumenta muito os índices de violência no Estado.

Ao ser questionado sobre formas de cobrar do governo a efetivação da segurança pública, Breier ressaltou que a crise econômica nacional e estadual afetam os investimentos em segurança, mas afirmou não concordar que isso seja uma justificativa para que o Rio Grande do Sul sofra com a insegurança. Ele não quis adiantar as alternativas técnicas que a OAB/RS terá em mãos para fazer frente ao problema.

“Penso que o governo deveria apertar o cinto em outra área e deixar recursos para a segurança pública, pois as coisas não podem ficar como estão”, salientou. Para Breier, “estamos deixando de falar em saúde e educação para dar prioridade ao tema segurança pública, que não pode mais esperar, pois o cidadão corre o risco de ser vitimado pela falta de iniciativa do Estado”.

“Ainda que a Polícia Civil tenha déficit humano e instrumental e falta de investimentos, há resultados positivos, mas poderia estar muito mais envolvida no combate à criminalidade se houvesse mais apoio do Estado, que precisa ter sua parcela de participação”, destacou Breier.

O presidente da OAB/RS reforçou que a situação no IGP está complicada, pois há casos de investigações criminais com atraso de mais de dois anos e não cumprimento de perícias em razão das limitações físicas da entidade. “Hoje temos uma guerra pela disputa do tráfico em Porto Alegre, e a preocupação hoje não é a seleção do tipo do crime (homicídio, tráfico, violência contra menor) e nada tem sido feito de forma preventiva ou efetiva para reduzir a impunidade”, registrou.

Breier finalizou afirmando que a rede do tráfico está relacionada aos roubos de carros e latrocínios em todos os bairros da cidade, onde o crime permeia por todas as classes e segmentos, deixando a população insegura até para sair à rua.

Fonte: OAB/RS

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