Vinte e quatro advogados gaúchos concorreram, nesta quinta-feira (10), às vagas da lista sêxtupla da OAB/RS para o cargo de desembargador do TJRS pelo Quinto Constitucional.
Na primeira votação, foram eleitos, nesta ordem, os advogados Luiz Alexandre Markusosns, com 25 votos, e Darcy Rocha Martins Mano, com 22 votos.
Na segunda votação, foram eleitos João Moreno Pomar, com 30 votos, Ana Graciema Gonçalves Pereira, com 28 votos, Lizete Andreis Sebben, com 26 votos, e Rui Silvio Stragliotto, com 21 votos.
A lista sêxtupla será agora encaminhada ao TJRS, para possível sabatina dos candidatos e eleição de três nomes. Após, um dos nomes será selecionado pela governadora do Estado, Yeda Crusius.
Compuseram a mesa: o presidente da OAB/RS, Claudio Lamachia; a secretária-geral, Sulamita Cabral; secretária-geral adjunta, Maria helena Dornelles; o tesoureiro, Luiz Henrique Cabanellos Schuh; a conselheira federal Cléa Carpi da Rocha; os conselheiros federais, Renato da Costa Figueira e Fernando Krieger;o presidente da CAA/RS, Arnaldo de Araújo Guimarães; o presidente do Tribunal de Ética e Disciplina, Sérgio Leal Martinez. o ministro do CNJ, Jeferson Kravchychyn.
Estiveram presentes também: os desembargadores oriundos do Quinto Constitucional, Gelson Stocker, Eduardo Delgado e Altair de Lemos, o presidente da subseção de Santa Maria, Ricardo Munarski Jobim.
Confira abaixo parte das manifestações dos eleitos:
Luiz Alexandre Markusons em seu discurso, enfatizou a relevância do papel dos advogados na Justiça. “Não existe Justiça sem advogados”, defendeu.
Destacando o papel do desembargador que é eleito pelo Quinto Constitucional, Darcy Rocha Martins Mano ressaltou a importância destes magistrados estarem em contanto com os anseios dos advogados. “É imprescindível oxigenar as decisões e a postura do Tribunal frente às prerrogativas da classe”, acrescentou.
João Moreno Pomar, por sua vez, afirmou que "a Ordem deveria mobilizar a sociedade pela manutenção do Quinto, pois pluraliza os Tribunais com a experiência dos advogados, promotores e magistrados".
Ana Graciema defendeu uma posição crítica no Tribunal. “É indispensável uma advocacia livre, contra quaisquer arbitrariedades”, afirmou.
Lizete Andreis Sebben sublinhou a necessidade de se assegurar o pleno exercício da profissão. “A OAB é o respirador da sociedade, e os advogados são a oxigenação do Tribunal”, pontuou.
Rui Straglioto, por sua vez, lembrou que a vivência dos advogados junto à sociedade e o envolvimento dos mesmos como componentes do poder Judiciário é muito importante para o crescimento de ambos.
Rodney Silva
Jornalista - MTB 14.759
