Segundo dados divulgados pelo CNJ, nos últimos três anos, a taxa média de crescimento anual de novos casos no Poder Judiciário foi de 9,6% e das sentenças foi de 12%. Já os Juizados Especiais de todo o país receberam, nos dois últimos anos, 170 mil novas ações, representando um aumento de 14%, para um acréscimo de apenas 8% de juízes, no mesmo período (2006/2007).

Para o conselheiro do CNJ, Mairan Maia, as estatísticas têm importância para que o Judiciário brasileiro possa trabalhar com racionalidade e eficiência.

No período de dois anos, o cenário na Justiça do Trabalho teve um aumento de 20% de novos casos. A Justiça Federal também teve um acréscimo de 15%, o que representa 100 mil novas ações no período de 2006/2007.

No entanto, conforme Maia, dados estatísticos e informações qualificadas não são suficientes para melhorar a prestação jurisdicional, pois é preciso racionalidade na utilização dos meios e planejamento.

O CNJ sugere que todos os juízes sejam também administradores para que planejem os investimentos e cumpram metas estabelecidas. "De nada adianta alocação de recursos se não forem identificadas as prioridades dos tribunais. Nesse sentido, as informações são importantes", afirmou Maia.

Aos presidentes de tribunais de todo o país, reunidos em Brasília, foram mostradas estatísticas para garantir políticas públicas dentro do poder judiciário, como por exemplo, o Dia Nacional de Conciliação, criado pelo CNJ.




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Fonte: CNJ

Rodney Silva
Jornalista - MTB 14.759