A americana acusada de ter assassinado e esquartejado a amiga de uma ex-namorada foi considerada culpada pelos crimes em um tribunal de Sioux Fall no Estado americano da Dakota do Sul. Ela pode ser a primeira mulher condenada à morte no Estado. De acordo com a legislação estadual, a condenação e sentença são proferidas em sessões diferentes.

Daphne Wright, 43 de idade, seqüestrou, assassinou e esquartejou com uma motosserra e carbonizou outra deficiente auditiva, Darlene VanderGiesen, uma heterossexual de 42 anos. O crime foi motivado por ciúmes. Daphne achava que Darlene passava muito tempo com uma ex-namorada.

Os jurados - 13 mulheres e dois homens - viram fotos do corpo da vítima e assistiram a um vídeo em que um porco aparece sendo destroçado com o mesmo tipo de máquina comprada por Daphne Wright dois dias depois do desaparecimento de Vander Giesen.

Segundo a promotoria, Wright convenceu Darlene a se encontrar com ela em 1º de fevereiro de 2006 em seu automóvel. A vítima pode ter sido morta por asfixia ou com um golpe na cabeça.

Wright contou à polícia, através da linguagem de sinais, que suspeitava que Darlene queria destruir seu relacionamento com a namorada, Sallie Collins. Mas, segundo ela, depois de uma briga, as duas se reconciliaram.

A denúncia do desaparecimento de Darlene foi apresentada em 3 de fevereiro, depois que foi constatada sua ausência no trabalho por dois dias. Os investigadores levaram seis semanas para recuperar os restos da vítima.

A Dakota do Sul, um estado essencialmente rural e com população 90% branca, tem atualmente quatro condenados à morte. Durante o século XX, houve apenas seis execuções, cinco delas antes de 1914. A última ocorreu em 1947.

Rodney Silva
Jornalista - MTB 14.759