|   Jornal da Ordem Edição 4.290 - Editado em Porto Alegre em 03.05.2024 pela Comunicação Social da OAB/RS
|   Art. 133 - O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. Constituição Federal, 1988
NOTÍCIA

02.03.16  |  Consumidor   

Clube deverá indenizar sócio que se acidentou em toboágua

O homem estava no brinquedo e acabou sofrendo um corte profundo na região do calcanhar, causado por uma fissura no escorregador. Segundo ele, não houve nenhuma assistência por parte dos funcionários do clube.

A 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou o clube Náutico Hotel Resorts, em Uberlândia, a pagar R$ 8 mil por danos morais e R$ 2.677 por danos materiais a um sócio que se acidentou em toboágua.

O sócio estava no brinquedo e acabou sofrendo um corte profundo na região do calcanhar, causado por uma fissura no escorregador. Segundo ele, não houve nenhuma assistência por parte dos funcionários do clube. Devido ao acidente, sua locomoção foi comprometida e ele teve a capacidade de trabalho reduzida.

O clube disse que a culpa era do sócio, pois ele entrou no escorregador apesar de haver placas de interdição no local. Afirmou ainda que ele estava alcoolizado.

De acordo com os documentos apresentados e com o depoimento de testemunhas, ficou comprovado que o equipamento estava com defeito e não se encontrava interditado, mas sim funcionando normalmente no dia do acidente.

O desembargador Alberto Henrique, relator do recurso, manteve a decisão da juíza Maria das Graças Rocha Santos, da 9ª Vara Cível de Uberlândia. Com relação aos danos morais, ele entendeu que o valor de R$ 8 mil é condizente com os danos que foram causados ao sócio, bem como com a condição financeira das partes.

Quanto aos danos materiais, de acordo com o relator, o valor estipulado pela juíza se mostra justo, visto que o acidentado comprovou que foi impedido de assumir um novo emprego, no qual receberia o salário de R$ 1.100. O valor de R$ 2.677 é proporcional ao período em que ficou impossibilitado de trabalhar.

Os desembargadores Rogério Medeiros e Newton Teixeira Carvalho acompanharam o voto do relator.

O número do processo não foi divulgado.

Fonte: TJMG

BOLETIM INFORMATIVO. CADASTRE-SE!
REDES SOCIAIS E FEED
RSS
YouTube
Flickr
Instagram
Facebook
Twitter
(51) 3287.1800
Redação JO: Rua Washington Luiz, 1110, 13º andar - Centro - CEP 90010-460 - Porto Alegre - RS   |   [email protected]
© Copyright 2024 Ordem dos Advogados do Brasil Seccional RS    |    Desenvolvido por Desize

ACESSAR A CONTA


OABRS:   *
Senha:   *
Esqueci minha senha  |  Novo cadastro