O advogado Cláudio Antônio Cassou Barbosa é natural de Porto Alegre, e formou-se em Direito pela UFRGS, em 1987.
 
Como o principal entrave da profissão na área trabalhista, destaca a grande quantidade de processos: “esse é um aspecto que os advogados trabalhistas sentem muito, a área é muito massiva, o que se torna penoso para o profissional”.
 
Barbosa acredita que, além de ter conhecimento técnico para julgar os processos, o advogado que ocupa a vaga de juiz pelo Quinto Constitucional deve ter urbanidade, isto é, “um bom relacionamento não só com os advogados, mas também com os próprios juízes, e deve ter firmeza nas suas posições, saber dialogar e ao mesmo tempo saber argumentar e sustentar posições para tentar convencer os juízes, principalmente, naquelas matérias em que os advogados são prejudicados, como na questão dos honorários advocatícios e das prerrogativas profissionais”.
 
O candidato decidiu concorrer porque foi estimulado por colegas, que entenderam que ele tem o perfil adequado para representar a OAB/RS na vaga do Quinto Constitucional. “E acredito que o meu nome, assim como os outros cinco que foram escolhidos, vai ter um reconhecimento e vai levar a Ordem a manter o respeito que desfruta junto ao tribunal”, completa.
 
Se for o escolhido, pretende trabalhar “no sentido da valorização do advogado e de suas prerrogativas profissionais, além de atuar no julgamento das causas, da maneira melhor possível, analisando bem os processos, analisando bem as provas, procurando aplicar o melhor Direito – acho que esse é o papel do juiz”.

Rodney Silva
Jornalista - MTB 14.759