Por Juliana Chaves,
da redação do Jornal da Ordem
Nascido em 11 de outubro de 1971, Armando Moutinho Perin, filho do advogado Armando Perin, cresceu em meio à atividade do direito. Atualmente, ele é presidente da Comissão de Seleção e Inscrição (CSI) e assessor jurídico do presidente da OAB/RS, Claudio Lamachia.
Formado na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em 1995, desde o ingresso na faculdade, a área de interesse já estava voltada para o direito público. Influência do pai, que também atua nesse campo da advocacia. Hoje, Perin é advogado de direito público, com ênfase na área tributária e no direito administrativo, onde trabalha com contratos, licitações, concessões, serviços públicos e nas sessões tributárias com tributos federais e municipais.
Mesmo sem ser obrigatório, na época de sua formatura, Perin prestou o Exame da Ordem e desde então iniciou suas atividades na OAB/RS. Inicialmente, como integrantes da CSI, que hoje assume a presidência.
“Essa foi minha porta de entrada na Ordem”, conta. Em 2003 tornou-se Conselheiro suplente, cargo que durou até 2006. Na atual gestão, Perin é Conselheiro titular.
Em sua trajetória profissional, ele também exerceu o cargo de diretor da Escola Superior de Advocacia, sendo um dos diretores adjuntos e palestrante em diversos eventos promovidos pela escola.
“Atualmente, eu também faço parte da 2ª Câmara, que tem competência de fazer o julgamento dos recursos das decisões do Tribunal de Ética e Disciplina, e integro a Comissão de Orçamento, auxiliando o tesoureiro nas questões voltadas para o orçamento da Ordem”, salienta.
A CSI é uma das comissões permanentes da Ordem, responsável por todos os pedidos de inscrição de estagiários advogados e também de sociedade de advogados.
“Tudo passa por essa comissão. Nas reuniões tratamos de várias questões que de alguma forma incomodam e preocupam as matérias sobre nossa competência”, explica.
Segundo Perin, há 24 integrantes na comissão. Além disso, ele também compõe a Comissão de Estágio e Exame de Ordem, com atividades direcionadas à revisão, sendo também responsável pela correção das provas ou às vezes integrando as bancas de direito tributário.
“Sempre pensei que se o sujeito quer seguir uma profissão, ele precisa participar junto ao seu órgão de classe. Por isso, é fundamental, é indispensável o trabalho que dedico à Ordem. Não só para poder prestar serviço para classe como um todo, mas também para conhecer a realidade da profissão, a realidade de outros advogados”, destaca.
No escritório familiar, com mais de 40 anos de trabalho, Perin já tem 18 anos de exercício da atividade.
“Agora, temos planos de ampliar a área de atuação e, começar a prestar serviço em outros Estados. Primeiro Santa Catarina e depois, Paraná. Isso é o trabalho da minha geração no escritório”, ressalta. Na Ordem, Perin gostaria de conquistar o cargo de secretário-geral, por ter característica administrativa, e conselheiro federal, o que possibilitaria, segundo o próprio, uma visão geral da advocacia no Brasil, tendo em vista as desigualdades regionais.
