O aquecimento do planeta significa que a Flórida, com 1.200 milhas de uma costa vulnerável e densamente populosa, já está sentindo efeitos que prenunciam maiores conseqüências:
• Os níveis do mar estão subindo con el dobro de rapidez do que antes previsto, erodindo as costas.
• O aumento das temperaturas está deslocando as condições tropicales para o norte.
• Os oceanos estão mais ácidos.
• Os mares estão mais quentes.
• As secas poderão aumentar enquanto os períodos de chuvas intensas se tornarão mais espaçados.
Ainda que seja provável que os efeitos a longo prazo só afetem a nossos netos, os efeitos a curto prazo estão afetando nosso meio ambiente com o poder mas marés primaveris. As informações são do jornal El Nuevo Herald.
Aumentando as provas de que a Terra está esquentando mais rapidamente do que o previsto, finalmente a Florida está começando a prestar atenção ao problema. Uma conferência de 9 a 11 de maio em Tampa vai discutir as últimas investigações e fazer recomendações aos dirigentes políticos.
As cidades terão que fazer grandes inversões para estruturas de controle de inundações e paredes marítimas; a agricultura será afetada pela seca; as companhias de seguros recusarão cobertura em áreas vulneráveis a grandes danos; o branqueamento dos corais e os mares ácidos vão devastar os esportes e a pesca.
Em uma ilha como Miami Beach, uma elevação de um pé puderá fazer penetrar a água entre 200 e 2.000 pés na terra.
Por baixo da terra na Flórida, uma banda de água doce cobre a água salgada. Quando o nível do mar sobe, empurra a água doce para cima, especialmente em tempos de seca. No que sobe a água, as raízes das árevores, que prosperam com água fresca, se vêem em água salgada. Em Sugarloaf Key, pinheiros são testemunhas da insistente ascensão da água salgada. Os pinheiros, sensíveis ao sal, emigraram a terrenos mais altos em Big Pine Key.
Na costa do Golfo da Flórida, a água do mar penetra na terra e mata os bosques no Parque Waccasassa Bay State.
Se o nível do mar subir 23 polegadas até o fim do século, o Parque Nacional de Everglades deverá ter inundado 50% de seus lamaçais de água fresca, reduzindo todo um ecossistema.
O aumento do nível do mar também ameaça o abastecimento subterrâneo de água potável da Flórida. Se a chuva não reabastecer o aqüífero subterrâneo, a água do mar penetrará e o fará salobre. Se Everglades perder sua água dolce, partes do aqüífero se convertiria em salinas.
A metade de todo o dióxido de carbono emitido está sendo absorvido pelos oceanos. O CO2 faz com que os oceanos se tornem mais ácidos, reduzindo as concentrações de cálcio e íons de carbono usados pelas ostras, corales e outros animais marinhos para fabricar suas conchas. Ao aumentar as concentrações de CO2 nos oceanos, se espera uma diminuição de cerca de 50 a 80% na formação de arrecifes.
As ameaças aos recifes de coral também são ameaças para as indústrias do turismo e a pesca comercial, duas indústrias-chaves da Flórida. A mudança na química do oceano representa um duplo golpe para os corales, que já estão sofrendo com os mares quentes. (Com informações de El Nuevo Herald).
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