Um grupo de estudantes e pesquisadores da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) venceu, no dia 8 de novembro, a edição 2024 do CUYUM – certame que simula um júri na Corte Interamericana de Direitos Humanos. A competição ocorreu na Argentina e, para viabilizar a ida do time gaúcho, a Ordem gaúcha foi apoiadora institucional do grupo coordenado pela profª. draª. Tatiana Squeff. A equipe da UFRGS ainda foi reconhecida com outros dois prêmios: melhor memorial das vítimas e melhor oradora.
O presidente da Ordem gaúcha, Leonardo Lamachia, parabenizou a equipe pela conquista e reafirmou o apoio da entidade a iniciativas que visam ao aprimoramento do Direito. “Somos parceiros de toda e qualquer ação que contribua para o aprimoramento da nossa profissão. Parabéns à Faculdade de Direito da UFRGS e seus estudantes por essa vitória”, disse.
“Sem o apoio da OAB/RS, não teria sido possível participar”
Essa foi a primeira participação da UFRGS na competição, que foi representada pelo Grupo de Extensão e Simulações em Direito Internacional e Direitos Humanos (DIDH). “Sem o apoio da OAB/RS, não teria sido possível participar. Por isso, afirmo que o apoio da Ordem foi essencial para que pudéssemos trazer essa premiação para a Universidade”, explicou a professora Tatiana.
Neste ano, a temática envolveu inteligência artificial e vazamento de dados pessoais. A equipe gaúcha representou as vítimas nesta simulação e, na sustentação oral, apresentaram os argumentos que dizem respeito às violações de direitos humanos cometidas, assim como as reparações necessárias que o Estado deve fazer. “Eu julgo essas participações como sendo primordiais na formação de um aluno na atualidade, de modo que ele saiba atuar e como atuar, como performar perante esses tribunais, sobretudo o sistema interamericano ao qual o Brasil se vincula”, comentou a coordenadora do grupo.
A competição
A competição ocorreu durante uma semana, entre os dias 4 e 8 de novembro, e se deu por meio da simulação de um caso hipotético analisado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos.
Fonte: OAB/RS