O meu partido é a OAB e a minha luta é a causa dos advogados: Luiz Eduardo Amaro Pellizzer


25.09.07 | Perfil

Por Juliana Jeziorny,
Redação do Jornal da Ordem

Portoalegrense, nascido no hospital Beneficência Portuguesa, no dia 19 de junho de 1951, Luiz Eduardo Amaro Pellizzer se inspirou na profissão da mãe, a advogada Jacy Dutra Amaro. "Sempre fui uma pessoa inconformada com as situações, procurava dar um outro enfoque nas coisas, buscando o lado da justiça", lembrou.

Com 18 anos foi para Brasília, onde começou a trabalhar no Banco do Brasil e se formou bacharel em direito no ano de 1974. A sua área de atuação sempre foi o direito comercial e bancário. Depois de formado, continuou em Brasília por mais dois anos, e voltou para Porto Alegre em 1976 para trabalhar no escritório de sua mãe.

"A minha mãe era muito dedicada á Justiça do Trabalho, mas eu fui trabalhar na área que gosto. Continuei no Direito Comercial e Bancário, assessorando empresas", afirmou.

O advogado tem um escritório em Jaguarão e outro em Pelotas. Ele começou seu trabalho na Ordem em 2001, quando foi eleito presidente da subseção de Jaguarão, logo depois foi conselheiro e, atualmente, Pellizzer trabalha na coordenadoria do Galpão Leopoldo Rassier: "O Galpão representa a confraternização dos advogados, ele é o local de encontro, da troca de informações, experiências", informou.

Juntamente com alguns advogados criou o piquete da OAB/RS, onde é patrão, que tem como objetivo representar a Ordem em diversos movimentos riograndenses, sempre com o sentimento de nativismo. Também é coordenador das subseções, com o advogado Pedro Luiz Correa Osório.

"A história da Ordem é interligada a do Rio Grande, pois os dois sempre tiveram a missão de enfrentar as grandes batalhas. O gaúcho luta com o cavalo e o advogado com as leis", ressaltou.

Para o conselheiro, é muito importante que os advogados ocupem espaços na OAB/RS, e principalmente os do interior, para mostrar o lado dos que passam dificuldades nos cartórios, que lutam com prazos e vivem numa correria freqüente de audiências.

Para fugir da correria do dia-a-dia, Pellizzer vai para a sua propriedade rural localizada em Jaguarão, onde se dedica a suas raízes nativistas. "Gosto de lidar com os meus cavalos, ovelhas, gado, de estar no meio da terra, eu tenho prazer de ver meus animais bem apresentados" finalizou.