Debate sobre governabilidade e responsabilidade


27.08.07 | Diversos

Rumos da reforma política e a relação de governabilidade com responsabilidade, foram os temas da segunda parte do 7º Encontro Sulbrasileiro de Constitucionalistas.

"Enquanto em outros países são comuns as entidades associativas, no Brasil a realidade é outra; há um desvalor às raízes", comentou o ministro Paulo Bossard de Souza Pinto.

Continuando o debate sobre a política brasileira,  o professor Roger Stiefelmann Leal, doutor em Direito pela USP, questionou: "como diferenciar partidos se nosso sistema eleitoral permite uma série de coligações, onde em determinados momentos o nosso voto, em determinado candidato, acaba indo para outro partido?"

"O presidente da República foi eleito com aproximadamente 60% dos votos, enquanto o seu partido não possui sequer um quinto da Câmara",
lembrou o deputado federal Ibsen Pinheiro.

"O Congresso não vota nada de relevante, porque não há interesse do governo que isso ocorra", ressaltou o vice-presidente do BRDE, Francisco Turra.

O cientista político  José Antonio Giusti Tavares, último a falar na noite de quinta-feira (23), ressaltou que "fidelidade partidária exige lista fechada, ou seja, hierarquizada e ordenada", ao falar sobre o troca-troca de partidos que os políticos brasileiros promovem.