Ruy Rocha Noronha de Mello: pelo cumprimento das regras
10.08.07 | Advocacia
Sem nunca deixar de exercer a atividade advocatícia, o advogado Ruy Rocha Noronha de Mello participou ativamente de atividades sociais e de iniciativas filantrópicas.
Nascido em 5 de fevereiro de 1923, Noronha de Mello é natural de Pelotas. Sexto filho do casal Francisco Noronha de Mello e de Liduina Rocha de Mello. Desde 8 de maio de 1945 reside em Novo Hamburgo.
Noronha de Mello foi duas vezes presidente da OAB, Subseção do Vale dos Sinos, de 1963 a 1965 e de 1967 a 1969. A atividade política iniciou em 1947, quando concorreu ao cargo de vereador, na primeira eleição à Câmara Municipal de Novo Hamburgo, alcançando a segunda maior votação do município. Ele também desempenhou várias comissões e a vice-presidência do Legislativo dali.
Em outubro de 1950 foi eleito deputado estadual. Durante o mandato exerceu a presidência da Comissão de Obras e a vice-presidência da Comissão de Constituição e Justiça. Nas legislaturas de 1953 e 1954, exerceu o cargo de vice-líder da bancada do então PTB.
Anterior à graduação de Direito, a educação básica foi adquirida no Colégio Militar de Porto Alegre. Logo, Noronha de Mello foi transferido para o Colégio Militar do Rio de Janeiro, onde completou o curso. Em 1940, ele ingressou no Instituto de Educação do Botafogo, no Rio de Janeiro, onde, em fins de 1941, completou o Curso Complementar Jurídico. De volta a Pelotas, no ano de 1942, iniciou a Faculdade de Direito.
Preocupado com o bem social, no ano de 1964 o advogado foi presidente do Rotary Clube de Novo Hamburgo e, em 1967 e 1968 foi presidente da Fundação Cidade do Menor São João, entidade filantrópica mantenedora do Lar da Menina.
Entre as contribuições de Noronha de Mello, estão a criação do Colégio Estadual 25 de Julho; a criação do Grupo Escolar Estadual Otávio Rosa; a fundação do Aéreo Clube de Novo Hamburgo; a fundação do Triângulo Maçônico
“Ruy Barbosa”. Foi membro do Conselho Deliberativo da Feevale (Federação de Ensino Superior do Vale do Rio dos Sinos) e professor de Direito Aplicado no período 1972 a 1973.
Ele diz que a homenagem consistente na entrega da Comenda Osvaldo Vergara
"é uma honra, pois representa o reconhecimento por muitos anos de trabalho". Ele arremata que a láurea
"é mais uma expressão de vida na Advocacia, que sempre exerci com magnífico cumprimento das regras”, ressalta.
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