Acusado de matar padre em Tapera tem prisão domiciliar convertida em prisão preventiva


19.08.15 | Criminal

O réu invadiu a Casa Canônica e atingiu o religioso com um tiro no peito e a sua própria esposa com um disparo no pulmão. Depois tentou se suicidar, mas não conseguiu.

A juíza de Direito Marilene Parizotto Campagna, da Vara Judicial da Comarca de Tapera (RS), converteu a prisão domiciliar de J.P.K. em prisão preventiva. O homem é acusado de matar o padre E.P. (homicídio doloso) e de tentativa de homicídio contra a própria companheira, P.K.

Naquele dia, J.P.K. invadiu a Casa Canônica, localizada ao lado da Igreja, atingiu o religioso com um tiro no peito e a mulher com um disparo no pulmão. Depois disso, tentou se suicidar, com um tiro no rosto, mas não conseguiu. Até o momento, ele estava em prisão domiciliar, se recuperando dos ferimentos. Agora, deverá cumprir a pena no Presídio Estadual de Espumoso.

O pedido, formulado pelo Ministério Público, autor da acusação, foi acolhido pela magistrada, na tarde dessa segunda-feira (17/8), para garantia da segurança de Patrícia e de seus familiares.

Ontem, a juíza Marilene ouviu 12 testemunhas, sendo seis arroladas pela acusação, uma pela Assistência à Acusação, quatro pela defesa e a própria vítima. O réu também compareceu à sessão, mas, a pedido do seu advogado de defesa, não foi interrogado, ao argumento de que há testemunhas de defesa que não foram ouvidas.

Para a juíza, o réu demonstrou ter condições de dar entrada no sistema prisional: além disso, a vítima, novamente, relatou temer por sua segurança, salientando que o réu era uma pessoa tranquila, assim como relatado pelas testemunhas de defesa, mas que acabou "surtando" ao desconfiar que ela possuía um relacionamento com o padre E.P.

Processo n° 2.15.0000505-4 (Comarca de Tapera)

Fonte: TJRS