Diagnóstico: advogados avaliam instalações do novo Foro Cível de Porto Alegre


20.11.13 | Advocacia

Profissionais apontaram os aspectos positivos e negativos da estrutura, inaugurada há dois meses.
 
Inaugurado há dois meses, o novo Foro Cível de Porto Alegre recebe centenas de advogados diariamente. Localizado na Rua Manoelito de Ornellas, o prédio com 23 andares, comporta Varas Cíveis, de Família e Sucessões, Fazenda Pública, Falências e Recuperação Judicial, Precatórios, Registros Públicos e Acidentes de Trabalho. No local, há também serviços de protocolo, informações, certidões, alvarás, e Drive-Thru – pleito conquistado pela Ordem gaúcha.
 
Em entrevista ao Jornal da Ordem, os advogados diagnosticaram os pontos positivos e negativos da nova estrutura. Aspectos como segurança, transparência, dinâmica dos elevadores e estacionamento para os advogados foram alguns dos itens apontados pelos profissionais.
 
A advogada Claudine Rotta destacou que "não temos mais a visibilidade dos funcionários nos cartórios". A advogada relatou ainda sobre a fila nos elevadores, a ausência de estacionamento para advogados, e elogiou os serviços do Drive-Thru e Protocolo.
 
Na mesma linha, o advogado Newton Gilberti Vargas Bonn reforçou a dificuldade em ao acesso aos servidores. "Não temos como ver os servidores. Para sermos atendidos, precisamos apertar uma campainha, e muitas vezes, ficamos aguardando sem saber a razão da demora", relatou.
 
Sobre os aspectos positivos, o advogado Fernando de Marco de Carvalho apontou a dinâmica do Drive-Thru e a Sala do Advogado. O profissional criticou a demora dos elevadores e sugeriu uma medida paliativa. "Hoje todos os elevadores sobem até o 23º andar o que colabora para esta demora. Por isso, sugiro que haja um escalonamento, pois assim todos os elevadores atenderão o fluxo local", explicou.
 
Em seu relato, o advogado Alessandro Mariante Kralik enfatizou a questão de segurança no novo prédio do Foro. Conforme o profissional,"nos elevadores há sobressaltos entre os andares, janelas trincadas ao longo do prédio, e deficiências na limpeza". Outro tema levantado por Kralik foi a ausência de estacionamento para advogados no local.

 
Liziane Lima
Jornalista – MTB 14.717