Colégio de Presidentes: subseções discutem a má prestação jurisdicional e o colapso do Judiciário


29.10.13 | Advocacia

O Colégio de Presidente da OAB/RS, realizado nesta sexta-feira (25), na subseção de Santa Cruz, discutiu os problemas enfrentados pela má prestação jurisdicional e também o colapso do Judiciário no Estado. O tema foi proposto pela presidente da subseção de Não-Me-Toque, Nara Piccinini da Silva, e o pelo presidente da subseção de Bento Gonçalves, Felipe Possamai.

A dirigente salientou que a subseção, acompanhada da Seccional, foi, em duas ocasiões, até a Corregedoria-Geral de Justiça do RS, apresentar as dificuldades da subseção, sendo, posteriormente, tomada medida favorável aos requerimentos e à advocacia. "Essa é uma decisão importante para todas as OABs, sendo uma medida que obteve sucesso pela força institucional da Ordem gaúcha", relatou a dirigente.

O presidente da OAB/RS, Marcelo Bertoluci destacou que esta é mais uma ação em conjunto entre a seccional e as OABs do Estado. " As subseções devem buscar o apoio na Ordem gaúcha, para que possamos trabalhar em moldes semelhantes aos de Não-Me-Toque.

Destaco que essa medida só foi possível mediante a cultura do encontro cultuada pela OAB/RS desde as gestões passadas. Estamos à disposição para acompanhar cada presidente de subseção na Corregedoria-Geral de Justiça", relatou o dirigente.

Também foi trazida para o debate, a crise do Judiciário do Estado. "Precisamos mobilizar toda a sociedade entorno da problemática do colapso do Judiciário, que é defendida pela Ordem gaúcha há anos. Muitas vezes a demora processual recai sobre os advogados, que têm recebido reclamações , pois são cobrados por seus clientes, que querem respostas e, principalmente, soluções", afirmou Possamai.

Bertoluci reafirmou que o colapso do Judiciário é uma pauta permanente da instituição. "A atuação da Ordem gaúcha sempre será em defesa da sociedade e do Estado Democrático de Direito, o que implica na cobrança de um serviço digno e adequado, com uma prestação jurisdicional rápida e eficaz. Do contrário, é o cidadão, que tem na figura do advogado o seu defensor do seu interesse constitucional, quem acaba prejudicado", afirmou o dirigente.

João Henrique Willrich
Jornalista – MTB 16.715