Telefonia: Lamachia protocola requerimento de CPI na ALRS


10.12.12 | Advocacia

"Não podemos aceitar que um serviço tão fundamental para os advogados e para toda a sociedade, que nos custa tão caro, seja prestado e fiscalizado de maneira ineficiente", afirmou o dirigente da OAB/RS.

O presidente da OAB/RS, Claudio Lamachia protocolou nesta segunda-feira (10), junto a Assembleia Legislativa do Estado, o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar os motivos dos péssimos serviços prestados pelas companhias de telefonia móvel no RS.

Lamachia esteve reunido com o presidente da ALRS, deputado Alexandre Postal e com o coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica e Telefonia da ALRS, deputado Ernani Polo.

Na sexta-feira (14), na ALRS, a partir das 9h, será realizada audiência pública com as operadoras de telefonia, que apresentarão as realizações em investimento em melhorias no ano de 2012.

Na última sexta-feira (7), o dirigente da Ordem protocolou junto ao Tribunal de Contas da União uma representação contra a Anatel. O documento entregue por Lamachia cita todas as reivindicações da entidade feitas ao longo do ano, bem como o relatório dos "pontos cegos" que integram a ação movida pela OAB/RS contra as companhias telefônicas.

O requerimento da OAB/RS busca não apenas a proteção de advogados inscritos junto à entidade autora, mas a de todos os cidadãos e cidadãs do RS, os quais, na qualidade de consumidores, tiveram e estão tendo seus direitos violados pela clamorosa e insólita deficiência dos serviços públicos de telefonia móvel.

"É revoltante e um absurdo o silêncio e a inoperância da Anatel, que ao longo dos últimos seis meses, mesmo com todos os apelos da Ordem e da sociedade, nada tem feito no sentido de cobrar das companhias um plano de investimentos para a melhoria do sistema 3G", afirmou Lamachia.

"Não podemos aceitar que um serviço tão fundamental para os advogados e para toda a sociedade, que nos custa tão caro, seja prestado e fiscalizado de maneira ineficiente. Quantas antenas foram instaladas em Porto Alegre nos últimos seis meses?", questionou Lamachia.