Levantamento sobre qualidade de cobertura das empresas de telefonia celular está disponível no site da OAB/RS


03.12.12 | Advocacia

"Vamos permanecer mapeando os chamados ‘pontos cegos’, utilizando as informações, apontado a baixa qualidade, ou mesmo a inexistência do sinal nas diversas regiões", explicou o presidente da Ordem gaúcha, Claudio Lamachia.

Continua disponível no site da OAB/RS o levantamento sobre os principais pontos no Estado em que o serviço de telefonia móvel não atende de forma adequada as necessidades dos consumidores. Para acessar o formulário, clique aqui.

"Vamos permanecer mapeando os chamados ‘pontos cegos’, utilizando as informações, apontado a baixa qualidade, ou mesmo a inexistência do sinal nas diversas regiões", explicou o presidente da Ordem gaúcha, Claudio Lamachia.

Após exigir providências da Anatel contra as telefonias e entregar representação junto ao Procon-POA,  o dirigente também requererá ao presidente da Assembleia Legislativa, Alexandre Postal, que seja instaurada uma CPI para investigar o caos nos serviços de telefonia móvel também no Estado. Lamachia, que conta com o apoio da Frente Parlamentar em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica e Telefonia, liderada pelo deputado Ernani Polo, entregará ao presidente do parlamento gaúcho um relatório com o detalhamento feito pelos consumidores sobre pontos cegos em todo o Rio Grande do Sul, e as assinaturas coletadas pela bancada gaúcha na Câmara Federal apoiando a abertura da CPI.

"A criação de uma CPI no âmbito da Assembleia Legislativa para debater esse problema será importantíssima. O cidadão vem sendo penalizado por uma conta telefônica que é uma das mais altas do mundo e devemos cobrar da Anatel o cumprimento efetivo de seu papel, uma vez que recebe verbas altíssimas para esse fim", ressaltou Lamachia.

Processo eletrônico

A realidade dos serviços de telefonia e de internet são muito mais graves no Interior do RS. Relatos dos advogados que necessitam do acesso à internet para atuar no processo eletrônico, vem, ao longo dos últimos meses, deixando em alerta a entidade.

"Como os advogados vão usufruir dos benefícios do processo eletrônico se o sistema está fragilizado? Não há confiança no serviço de internet prestado pelas operadoras. Em algumas localidades não há sequer o acesso discado", alertou Lamachia.