O marido da vítima, mandante do crime, pretendia se beneficiar da pensão que receberia após morte a morte da companheira.
Três acusados de matarem uma policial foram condenados por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima) e por disparo de arma de fogo. O caso foi analisado pelo Tribunal do Júri de Taguatinga (DF).
O crime ocorreu em 17 de fevereiro deste ano. Segundo a denúncia, um dos réus pretendia se beneficiar com a pensão pela morte da esposa e, para isso, convenceu o seu irmão de que havia sido traído e pretendia lhe dar um corretivo. O irmão, então, contatou outra pessoa para a empreitada e planejou tudo. Eles simulariam um assalto, no momento em que o casal estivesse saindo para o serviço e, para tentar dar maior veracidade a essa versão, o marido também seria alvejado com um tiro não letal. Mas, a perícia e o trabalho de investigação acabaram por derrubar a versão dos três, que foram presos pouco tempo depois.
O esposo, mandante do crime, recebeu pena de 27 anos de reclusão; seu irmão, que planejou a ação, deverá cumprir 22 anos de prisão; e o terceiro, que participou e efetuou os disparos que culminaram com a morte da policial, foi condenado a 20 anos e seis meses. A sentença deverá ser cumprida em regime fechado, e os indiciados poderão recorrer, mas reclusos na prisão em que já se encontram.
Processo nº: 2012.07.1.007543-2
Fonte: TJDFT