OAB/RS irá acompanhar caso da descoberta de corpos de presos no Instituto Penal de Charqueadas


06.08.12 | Advocacia

Ao longo dos últimos dois anos, pelo menos 30 presos morreram por doenças ou foram assassinados por facções rivais nos presídios gaúchos.

O coordenador da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RS, Ricardo Breier, afirmou, nesta sexta-feira (3), que a entidade acompanhará as investigações sobre a descoberta de corpos de presidiários no Instituto Penal de Charqueadas.

Ao longo dos últimos dois anos, pelo menos 30 presos morreram por doenças ou foram assassinados por facções rivais nos presídios gaúchos.

A matéria veiculada pela RBS TV, no programa Jornal do Almoço desta sexta-feira, mostra fotos de pelo menos quatro apenados cujos corpos foram encontrados enterrados dentro da área da penitenciária.

"É preciso buscar os responsáveis não apenas dos crimes, mas daquilo que leva as facções a agirem livremente, ameaçando aqueles que estão cumprindo as suas penas", afirmou Breier.

O dirigente prosseguiu: "Sabemos que existem pessoas que pagam um preço alto para seguirem vivas dentro do sistema prisional, e o Estado tem que enfrentar esta temática. O critério é preservar vidas".