Documentos indicam ação criminosa de juízes em São Paulo


05.06.07 | Magistratura

Documentos da Operação Têmis, da Polícia Federal, revelam como funcionava a quadrilha acusada de vender decisões judiciais em São Paulo, segundo reportagem de ontem (04) da Folha de São Paulo.

O jornal informa que as conversas são cifradas, os encontros são às escondidas e o dinheiro arrecadado é remetido ilegalmente para o exterior - tudo executado por juízes e desembargadores, advogados e empresários.

Dois juízes federais - conforme a matéria -  se comunicavam com telefones Nextel pagos pelo escritório de um advogado - apontado como figura central da suposta quadrilha.

A reportagem informa ainda que uma juíza  circulava com um motorista em um Gol branco, registrado em seu nome, mas cujo proprietário anterior é o escritório de Advocacia de um dos 43 acusados de negociar sentenças para favorecer bingos e empresas.

Às vésperas de proferir decisões de interesse do grupo, de acordo com a Folha, a juíza foi a reuniões nos dois escritórios de Advocacia. Pollet e de Pardo.

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