Escola Superior da Advocacia investe em tecnologia para expandir aperfeiçoamento profissional


27.07.10 | Diversos

A advocacia gaúcha conta com uma grande ferramenta de atualização profissional em todo o Estado. Trata-se do sistema de cursos telepresenciais da Escola Superior da Advocacia, transmitidos via satélite para a Capital e as OABs do Interior, que oferece aulas e palestras sobre diferentes temas das áreas do Direito a baixo custo financeiro e com renomados profissionais.

O projeto inovador funciona desde maio de 2009 e já atende a mais de 50 subseções dentro do processo de interiorização da ESA. Entre as principais vantagens da iniciativa está o fato de os advogados não necessitarem realizar grandes deslocamentos para acompanhar as aulas.

As OABs do Interior que tiverem interesse em transmitir os cursos telepresenciais devem entrar em contato com a ESA, para que a seccional disponibilize, sem custo, a antena para recebimento do sinal.

Gerenciamento de recursos possibilitou investimentos

Os investimentos foram realizados apesar da delicada situação financeira que a entidade enfrenta nos últimos anos. Quando a atual gestão assumiu, em janeiro de 2007, tomou conhecimento de uma dívida equivalente a R$ 30 milhões, conforme Balanço Patrimonial encerrado em 31/12/2006. Além da precária condição financeira, a realidade da Ordem, à época, era de deficiências estruturais, instalações obsoletas e recursos tecnológicos ultrapassados.

O trabalho da atual diretoria no gerenciamento de recursos, com um controle de despesas, possibilitou que as verbas arrecadadas reduzissem significativa parcela da dívida herdada de R$ 30 milhões e que fossem realizados investimentos na Capital, com a aquisição do edifício-sede da OAB/RS e a construção de 16 novas sedes de subseções no Interior.

O passivo da entidade foi reduzido em 38,41%, ou seja, foi pago, durante o triênio 2007/2009, o valor de R$ 11.523.093,74 (onze milhões, quinhentos e vinte e três mil, noventa e três reais e setenta e quatro centavos).

Além dessa dívida, a Ordem também é ré em duas ações de grande vulto, que somam aproximadamente R$ 8 milhões. A primeira delas trata-se de uma quebra de contrato, em 1985, com a empresa que fornecia o serviço de notas de expediente para os advogados. A segunda é de natureza trabalhista, protocolada em 2001 pelo sindicato dos funcionários da entidade, que tiveram seus direitos subtraídos de forma unilateral. As duas ações estão em fase de execução.