Mediação do TRT4 reduz impasses sobre dissídios coletivos


31.07.08 | Trabalhista

No Rio Grande do Sul, ingressam, em média, por ano, 280 ações de dissídios coletivos, que surgem quando não há acordo entre empregador e trabalhadores nas negociações sobre questões salariais, adicionais aos vencimentos, entre outros assuntos trabalhistas. Do total de ações desse nível que entram na Justiça do Trabalho, somente 25% chegam à sentença, porque não houve consenso entre as partes.

Segundo o vice-presidente do TRT4, Carlos Robinson, as reuniões de mediação têm sido uma das formas que a Justiça do Trabalho encontrou para reduzir o impasse entre empresas e empregados. Além de solucionar a questão, as reuniões reduzem a possibilidade de greve. "Essa é uma forma de unir as partes e encontrar proposta alternativa que solucione o problema sem risco de paralisações", avaliou. Os encontros, que ocorrem no TRT4, são comandados por um juiz-presidente da Sessão de Dissídios Coletivos, que mostra vantagens e prejuízos da sentença normativa. Cada um dos lados apresenta suas posições e o tribunal formula proposta para encerrar o conflito.

Conforme Robinson, o TRT4 tem conseguido avanços significativos com a aplicação dessa política de negociação. De acordo com ele, as ações coletivas muitas vezes são registradas porque falta disposição de diálogo de uma das partes dentro das empresas.



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Fonte: Correio do Povo