O presidente da OAB/RS, Ricardo Breier, esteve reunido, nesta quarta-feira (19), com o procurador-geral de Justiça, Fabiano Dallazen. O encontro foi motivado pelas demandas encaminhadas pelas subseções de Nonoai e Montenegro.

O presidente da Ordem gaúcha, Ricardo Breier, acompanhou os colegas nos encontros e se posicionou a favor dos pleitos reivindicados. “As 106 subseções estão interligadas com a seccional, com ações conjuntas e pontuais. Somos uma rede única”. A agenda ocorreu na sede do Ministério Público do RS.

A subseção de Nonoai, liderada por seu presidente, Jairo José Reck, teve como pauta principal a necessidade da nomeação de um promotor na Comarca, que abrange quatro municípios. “A sociedade precisa de um promotor público na cidade. Precisamos um MP/RS atuante, integrado com a comunidade”, relatou o secretário-geral da subseção, Claudio Roberto Olivaes.

Comprometido com o pleito, o procurador-geral de Justiça adiantou que irá, nas próximas sessões do MP/RS, no início de agosto, buscar a remoção de um profissional para a Comarca. “Mesmo que não seja possível, temos um concurso em andamento e, com certeza, uma das cinco vagas será destinada a Nonoai”, afirmou.

Já o presidente da subseção de Montenegro, Sepe Tiaraju Campos, foi buscar informações sobre a investigação conduzida pelo MP/RS na cidade. Inicialmente, 15 pessoas são investigadas por suspeita de integrarem uma organização criminosa responsável por realizar fraudes licitatórias em contratos públicos e aditivos de contratos, especialmente para os serviços transporte escolar, terraplanagem e drenagem, revitalização de ruas, construção e reforma de prédios públicos, inclusive escolas. A fiscalização do cumprimento dos serviços também é investigada.

“Nossa subseção é eleita pela cidadania para o combate às ações relacionadas à corrupção. Assim, dentro da medida do possível, e com o respeito ao sigilo da investigação, solicitamos que nos sejam encaminhados os indícios dessa investigação, para que possamos fazer uma análise do material e verificar um eventual pedido de impeachment contra o prefeito da cidade”, apontou Sepe.

Dallazen destacou apoio à subseção: “Forneceremos aquilo que é possível sim. Vamos trabalhar em conjunto, e, na medida em que formos ampliando o processo, se abre o leque de informações que podemos repassar. Contem conosco”, declarou.

Fonte: OAB/RS