|   Jornal da Ordem Edição 4.279 - Editado em Porto Alegre em 17.04.2024 pela Comunicação Social da OAB/RS
|   Art. 133 - O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. Constituição Federal, 1988
NOTÍCIA

10.08.18  |  Advocacia   

Sessão Magna: “Somos agentes de transformação social e é o momento de conclamarmos a sociedade gaúcha para que possamos dar um grito de ‘basta!’ e de ‘agora é chega’, e exercer o poder e o dever do voto de forma consciente”, diz Lamachia

Foto: Lucas Pfeuffer - OAB/RS

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Para homenagear os mais de 100 mil profissionais gaúchos e gaúchas, indispensáveis à administração da justiça, a Ordem gaúcha, no dia 9 de agosto, realizou a tradicional Sessão Magna no Teatro Bourbon Country. Aberta a todos os advogados e às advogadas, o evento, celebrou o Dia do Advogado comemorado no dia 11.

O evento contou com a presença do presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia: “Permitam-me a todos, mas peço aqui para falar com o coração, mas claro, sem esquecer a razão”, começou. “Queridos amigos, meus colegas jovens advogados, que hoje iniciam o exercício de uma profissão que é um verdadeiro múnus público. Jamais imaginei que ia viver isso tudo o que tenho vivido na advocacia, quase exclusivamente como diuturnamente, representando nossa classe e nossa instituição”, abordou.

“Fui duas vezes presidente da OAB/RS, fui uma vez vice-presidente nacional da OAB e hoje tenho a suprema honra de estar exercendo a presidência nacional da OAB, representando nosso Rio Grande do Sul”, falou. “Também jamais imaginei que o Sistema OAB pudesse me garantir tamanho orgulho. Temos aqui uma obra verdadeiramente coletiva, que é a Ordem gaúcha”, reiterou.

Aos jovens advogados e advogadas que esperavam pela entrega de suas carteiras na prestação de compromisso, Lamachia destacou que o maior orgulho que se pode ter é o título de ser advogado, representantes da cidadania. “No entanto, hoje é um momento muito diferente para os que iniciam sua carreira na advocacia. Hoje muitas conquistas foram garantidas por nós, assumidas em 2007, e todas cumpridas, como o fim da compensação e do aviltamento de honorários; as férias para advocacia; o simples nacional; o fim do parágrafo 4° do artigo 20 do atual CPC; a contagem de prazos em dias úteis, CAARS e ESA fortalecidas”, lembrou. “Nesta gestão, também conseguimos, entre tantas, algumas importantes vitórias como a inclusão da advocacia no plano de saúde IPE e a isenção de custas. E agora há um sonho nacional que está a um passo de ser conquistado: a criminalização do desrespeito às prerrogativas. Já aprovado no Senado e na CCJ da Câmara dos Deputados”, ratificou.

“Isso é algo importantíssimo para a democracia. As prerrogativas pertencem à nossa profissão. A OAB é muito mais que uma entidade de classe, mas tem compromissos inarredáveis como a defesa das prerrogativas, do exercício profissional e da defesa do Estado Democrático de Direito, dos Direitos Humanos e da busca pela igualdade social”, argumentou.

“E, tudo isso, me remete para o momento que estamos vivendo. Imaginem o que é, para mim, representar tantos temas que deságuam na OAB. Para isso, estamos procurando exercer essa honrosa função com serenidade, com equilíbrio e com seriedade”, comentou o dirigente nacional. “Tenho como farol a advocacia do RS. Foram vocês que iluminaram a minha caminhada profissional”, enalteceu.

O presidente nacional relembrou sua trajetória como dirigente da OAB: “O primeiro ato, em fevereiro de 2016, foi nossa ida ao STF requerer o afastamento e a cassação de Eduardo Cunha. Também passamos por dois impeachments: o de Dilma Roussef e de Michel Temer. Tudo de forma técnica e fundamentada por esta instituição que tem 86 anos de serviços prestados ao Brasil”, falou.

“Justiça não é de direita e nem de esquerda, é nos termos da lei. Moral não tem lado, mas tem princípios. Nosso partido é o Brasil e nossa ideologia é a Constituição Federal”,

Sobre a importância da Campanha Vote Consciente, Lamachia defendeu: “Voto não tem preço, tem conseqüência. Uma escolha mal feita resulta numa crise moral e ética sem precedências. Tantos políticos não chegaram lá por acaso. Foram eleitos por nós, a sociedade brasileira. Somos agentes de transformação social e é o momento de conclamarmos a sociedade gaúcha para que possamos dar um grito de ‘basta!’ e de ‘agora é chega’, e exercer o poder e dever do voto de forma consciente”, concluiu.

Fonte: OAB/RS

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