O juiz Adegmar José Ferreira, da 10ª Vara Criminal de Goiânia, condenou um homem pelo latrocínio cometido contra um editor de imagens em dezembro de 2006. Para roubar um notebook, ele matou a vítima nas instalações da empresa onde ela trabalhava. O magistrado fixou a pena do homem em 22 anos e 6 meses.

De acordo com a sentença, o acusado invadiu o estabelecimento e, ameaçando a vítima e seu irmão, apoderou-se do notebook. Quando a vítima implorou para que ele não levasse o equipamento, o latrocida atirou e fugiu. Em depoimento prestado à Justiça, vizinhos contaram que, dias depois do crime, o acusado tentou vender o notebook. Ele foi preso só dois anos depois do crime. A defesa pediu a absolvição do acusado, alegando que não havia provas que comprovassem a autoria e que, no dia do fato, ele estava na cidade de Luziânia.

Para o juiz, não restam dúvidas quanto à responsabilidade do acusado na execução do crime. “Diante de inúmeras contradições apresentadas pelo acusado, percebemos estar diante de um álibi forjado, considerando que o mesmo a todo tempo se confunde na dinâmica dos fatos, ora alegando que trabalhava como motorista, ora como vendedor autônomo”, lembrou Adegmar Ferreira.

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Fonte: TJGO

Rodney Silva
Jornalista - MTB 14.759