OAB/RS completa 88 anos de história: a importância da instituição em tempos de pandemia


15.04.20 | Advocacia

A OAB do Rio Grande do Sul nasceu de um grande desafio: o da regulamentação da profissão de advogado e incentivo ao aperfeiçoamento da justiça e da sociedade. Hoje, ao completar 88 anos, a Ordem gaúcha soma à sua história um novo revés: a união da advocacia no enfrentamento de uma pandemia. Nesta luta, as munições que precisam ser utilizadas estão nas mãos, não apenas da advocacia, mas também de todos, pois trata-se de uma batalha que precisa ser engendrada por toda a sociedade. 

Por isso, a entidade forte, aguerrida e atuante, que sempre garantiu à advocacia representatividade e atendimento às suas demandas, influi, neste cenário como essencial para lutar, cada vez mais, por melhores condições de trabalho aos advogados e às advogadas.

"A Ordem, por si só, é uma instituição combativa. Representamos uma classe essencial para o funcionamento democrático de um país. No Rio Grande do Sul, desde o seu início, a OAB/RS se destacou como defensora da sociedade e da liberdade. Como instituição, tivemos permanentes discussões nas quais foram fomentadas ideias que vieram a contribuir para a entidade em todo o território nacional, como a proposta enviada ao Conselho Federal para que fosse adotada a carteira de advogado como documento oficial da entidade", destacou o presidente da Ordemgaúcha, Ricardo Breier.

Para Breier, o momento histórico em que estamos vivendo reforça a necessidade da Ordem estar cada vez mais próxima da advocacia e da sociedade. "Uma das nossas principais marcas é a da aproximação com a advocacia gaúcha e com a cidadania, com os nossos serviços e o nosso propósito. E não queremos que a advocacia fique desprotegida. Não vamos abandonar tantos colegas advogados e tantas colegas advogadas. Temos um papel, enquanto advocacia, fundamental nestes tempos de pandemia", destacou o presidente da OAB/RS.

Entre tantos desafios, o papel da Ordem gaúcha neste momento é o de atuar e conduzir a sociedade para seu estado de normalidade, afinal, além das vítimas humanas, a advocacia terá um papel essencial no respeito aos direitos e garantias fundamentais e na condução da pacificação e na mediação de litígio das vítimas econômicas que fará a pandemia.

"A OAB/RS, a ESA/RS, a CAA/RS e as 106 Subseções construirão este capítulo da história como uma instituição que esteve presente, lutando para atender a advocacia e a sociedade neste momento tão difícil para todos", disse Breier.

 Fonte: OAB/RS