|   Jornal da Ordem Edição 4.281 - Editado em Porto Alegre em 19.04.2024 pela Comunicação Social da OAB/RS
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ARTIGO

02.07.07  |  Carlos Brito   

Organização política e social - artigo de Carlos Brito, funcionário da Subseção de Esteio da OAB-RS

Por Carlos Brito,
funcionário da Subseção de Esteio da OAB e acadêmico de Direito.
 
O Estado nada mais é do que uma máquina controladora e dominadora da sociedade, sempre foi assim. O cidadão continuamente na história foi subserviente às políticas impostas pelo Estado.

É verdade que existiram revoltas de grupos organizados, prevalecendo, claro, critérios de ação correspondentes à cultura de cada época e lugar.

Mas, atualmente, neste cenário “epopéia” que vivemos, a concepção de Karl Marx sobre a teoria do Estado é válida para o Estado Moderno, podendo ser aplicada aos dias de hoje. A instituição que criamos, chamada de Estado, está oprimindo toda uma sociedade, de forma displicente trata as questões sérias que abalam o povo, restando no acúmulo da miséria social que vivenciamos.
 
O espetáculo da miséria é apresentado ao brasileiro todos os dias. Não vivemos apenas miséria de dignidade humana, mas, também, indigência intelectual do povo e fraqueza cerebral dos responsáveis em difundir a informação. O regime militar terminou, porém, continua circulando a informação deturpada, tendenciosa, com terminologias e ideologias questionáveis. O nível de informação no Brasil é de modo geral regular, entretanto, verifica-se padrões precários por parte de alguns veículos propagadores da informação. Essa situação é nítida nas eleições políticas, pela ação do telejornalismo, rádio, debates, pesquisas de estatísticas duvidosas, dentre outros meios de divulgação.
 
A informação incompleta ou afastada da realidade gera dúvidas, descaminhos e interpretações anômalas por parte da sociedade civil. E, isso, sem dúvidas, breca a manutenção da política, tão necessária no momento.
 
O Estado não deve providenciar apenas a manutenção do sustento do povo, é dever, ainda, de propiciar adequada informação para o desenvolvimento do indivíduo dependente do governo. O que se vê são indivíduos eternamente dependentes do Estado, profissionalizando-se inclusive, nos programas sociais de apoio social à população, como exemplo, temos os atuais programas Bolsa-Família, Bolsa-Escola, Vale-Gás, Auxílio-alimentação, etc.
 
Ademais, podemos verificar pessoas totalmente satisfeitas com o assistencialismo político, deslumbrando-se com os benefícios concedidos, esquecendo-se que o político passa pelo poder, mas seus atos permanecem na história. E o saldo dessa manipulação de poder econômico resulta na grande massa de penúria cotidiana de muitos brasileiros. 
 
(*) E.mail: [email protected]

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